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26 de março de 2010

Trabalho

Não poderia deixar passar esse solo...
Como o jim vive dizendo que ele ouviu num sei aonde (risos) "o trabalho dignifica o homem", é muito estranho começar a trampar e depois de um tempo, se ver sem fazer nada, sei lá , você fica meio perdido sem saber o que fazer, sim é muito bom acorda tarde, jogar coisas onlines e ver algum seriado legal no pc, mas sente-se que falta algo, principalmente no começo do mês quando você está sem grana e não poderá comprar aquela camiseta, ou aquele ingresso para ver algum jogo do seu time, ou até mesmo aquele telescópio.
Mas acho que isso faz parte da vida, as vezes por cima as vezes por baixo, mas vivendo, ganhando a tal da experiência e é desse modo que o ser humano se torna um ser HUMANO!!

--- sem mais

Solo

Faz um mês já...

São meus últimos 20 minutos de Mercosul. Agora dezenove. A Pitty ainda canta, o telefone toca, mas não sou eu que atendo. Tudo calmo, já terminei todo o meu serviço e desta vez é para sempre. Pelo menos aqui, neste local. 18 minutos agora. O relógio marca 11 horas e 32 minutos da manhã. “Na sua estante” vai chegando ao final e só dá pra ouvir o barulho da fita plástica na expedição entes de começar a tocar Offspring. Dezessete, o tempo passa. Em pouco tempo nada mais vai tocar, pelo menos não como eu sendo o dono da playlist. São os últimos sons que esta caixa de som irá reproduzir em minha presença. 16 minutos restantes. E eu começo a pensar se vou sentir falta de tudo isso. Há 9 meses atrás eu só estava me adaptando ao meu primeiro emprego e agora estou aqui, digitando isso no tempo livre que me resta. Quinze, só 15 minutos. Ninguém mais aparece com nenhuma nota. O telefone toca, alguém atende. Ventilador desligado. Incrivelmente, hoje foi um dia cinza após tantos dias de sol. Maná, “Si no te hubieras ido”. Depois dessa música, só mais duas mesmo. 14. Tudo já arrumado, papéis organizados, minhas coisas recolhidas. Uma dúvida... O que será que deixarei aqui? Qual é a parte de mim que ficará para trás, para sempre presa nesse local. Treze. Será que sentirão falta de mim? Do meu trabalho, de minhas brincadeiras e minhas palhaçadas? Por que só quem já trabalhou com chefes hilários sabe como funciona um firma onde se dá risada o dia inteiro. E se trabalha, claro. Um método didático. Alguém me chama, um dúvida simples no computador que eu resolvo, como que em ultimo serviço. Retorno. Só restam 9 minutos agora. Oito. Perdi o começo de Zeca Baleiro. Mas o som continua e alguém solta alguma piada característica. Risos. Talvez os últimos risos que eu ouça, pelo menos registrado como auxiliar de vendas na Mercosul Mercantil LTDA. 7 minutos. Só mais 7 minutos e tudo acaba. Vamos chegando ao fim. Seis. Alguém resolve que é hora de ir almoçar. Começa Dire Straits. O começo do fim. 5 minutos, os últimos cinco minuto. Quantas vezes eu não fiquei na linha do telefone esperando mais ou menos isso, cinco minutos? O que vem a seguir é a especulação mais real que eu poderia ter; depois que se passa quase um ano fazendo a mesa coisa é natural prever tudo de cor. Vou terminar de digitar e salvar o arquivo, restarão 3 minutos. Aí é só colocar o pen drive e transferir o ultimo texto que resta. Remover o pen e curtir os últimos 2 minutos... E essas são as últimas teclas que eu digito no teclado que me acompanhou no ultimo ano quase inteiro, e no começo deste. Alguns segundos, do minuto final. Alguém buzina, me chamam, o ultimo almoço com eles. E eu me despeço ao som de Sultans of Swing...
Não poderia faltar esse solo.
Poderia?!

Beijos e Piruetas,
G.

24 de março de 2010

Passagem

Droga
É exatamente assim que vou começar esse texto.
As pessoas se preocupam cada vez mais com pequenos problemas, merdas de pequenos problemas, enquanto coisas maiores acontecem.
Não estou nos meus melhores dias, sei lá eu por que, talvez uma fase. A sorte é que ainda estou conseguindo achar uma constante, e que constante, no ano passado seria difícil imaginar que hoje essa seria a tal da minha constante (se você esta boiando um pouco veja Lost, vale a pena, não é apenas uma série, mas enfim, faça o que você quiser)
Sem perguntas por favor era o que ele diria!!O que realmente importa? O que é importante para você, o que está acontecendo a sua volta? De repente cai a tal da bomba atômica e sua vida muda completamente. É, acho que o mundo não gira ao seu redor.
A melhor coisa do mundo, te faz feliz, te deixa bem independente do que aconteça, só de pensar nela, você já se sente bem. Você esta passando por isso? Ótimo, então aproveite ao máximo e seja muito feliz.

Isso que eu escrevi fez algum sentido para você??
Tenha uma Boa Tarde. 
(sem perguntas)

W.A.

23 de março de 2010

Diários da Adolescência . Introdução

São Paulo, 12 de fevereiro de 2004.

Diário de bordo.
Explanação 1

Este diário de bordo faz parte do projeto “Escrita Interior” implantado em 12 de fevereiro de 2004 no Colégio Almeida de Carvalho. O projeto foi desenvolvido e será aplicado por mim, Prof.ª Dr.ª Agatha Ollivieri, com aprovação do conselho do colégio. Este diário é previsto no capítulo 6 do projeto e servirá para minhas anotações pessoais ao decorrer do mesmo. O projeto consiste em oferecer um diário para cada um dos alunos de uma determinada sala aonde os mesmos poderão escrever fatores e acontecimentos de suas vidas. Os diários só poderão ser lidos por mim com aprovação dos mesmos e o conteúdo deles será utilizado como apoio para as sessões psicológicas individuais de cada um dos alunos. Será escolhida uma sala para a implementação do projeto que, caso apresente resultados positivos, será aplicado futuramente à escola inteira.

Hoje é o meu primeiro dia com os alunos da 7ª série B, a qual aplicarei o projeto. Dentro de instantes eu devo me retirar e ir até a sala deles apresentar o plano de bordo do projeto. A partir daí, meus encontros com eles ocorrerão em horário escolar às quintas-feiras e em horários agendados para as sessões individuais. Espero poder descobrir a influência da escrita nos padrões psicológicos dos alunos.

Agatha Ollivieri


Caros leitores do Queda Livre,

Este é o início da minha primeira série de textos no blog. A série, Diários da Adolescência, consistirá de textos datados e soltos na visão de vários alunos do projeto Escrita Interior. Os textos serão postados todas as terças ou quartas, sendo um texto por semana. Espero que vocês consigam identificar-se com algumas das personagens e das situações. Uma boa leitura para todos!!!

“A adolescência é só mais uma fase, entre os sonhos da infância e as responsabilidades da maturidade em que precisamos ser responsáveis o suficiente pra conseguirmos sonhar e maduros o suficiente para ainda sermos crianças.”

Beijos e Piruetas,
G.

22 de março de 2010

Uma pequena homenagem - Para um grande homem

Me desculpem pelo tamanho da postagem. Mas ele merecia.

Hoje perdemos um grande amigo. Mas não pra sempre. Não posso acreditar que pra sempre. É quase impossível imaginar que ele se foi e eu vivi tão pouco do que gostaria com ele. Não pode ser pra sempre.

Vicente foi um dos meus heróis, talvez umas das poucas pessoas que eu convivi nas quais eu me baseio para o meu modo de vida. Sempre feliz, sempre contente, sempre constante. Nunca vi em sua face nem o mínimo sinal de tristeza. Nesse exato momento ele deve estar sorrindo, enquanto todos que aqui ficaram, por ele choram.

É difícil pensar como que de uma hora pra outra alguém parte sem deixar vestígios. Não é o caso do Jaca; ele, com absoluta certeza, deixou muito de si nos lugares por onde passou, nas pessoas com quem conviveu e na obra que criou ao decorrer dos ano de sua vida. Quantos anos?
Não sei, eu nem sabia sua idade. Tinha muita coisa que eu não sabia sobre ele. Foram apenas um ano de convivência e eu não pude aproveitar o nosso amigo ao máximo. Mas o tudo que sei sobre ele já é o suficiente para admirá-lo tal qual admiro. Tal qual tantas pessoas tiveram ele como parte de sua vida.

É praticamente impossível imaginar que existiu alguém que não gostava dele, de seu jeito de ser, de seu jeito de viver.Ele viveu como muitos talvez gostariam e nunca souberam como: simples, constante, persistente e feliz. O Jaca era sempre o mesmo, não importasse o problema ou a dificuldade e nunca deixava de lado o seu jeito de ser. Ele se foi. Eu chorei.

Nem sei ao certo por que eu me peguei chorando. Poxa, o que eu vivi como ele? Pouco, muito pouco. Eu não era uma de suas pessoas mais próximas nem tinha muitas história pra contar sobre a gente. Mas ainda sim eu chorei. Mesmo sabendo que um dia eu ainda poderei revê-lo, mesmo sabendo que a última coisa que ele queria era que as pessoas chorassem. Peço desculpas, não deu.

Não queria que esse texto terminasse de forma triste, não é o que ele gostaria. Mas não tenho palavras para deixá-lo mais engraçado. Então, com o perdão dos direitos autorais, deixo aqui algumas memórias dele, que com certeza, sabia ser muito engraçado.

Quem não se lembra dos momentos de por no gráfico das aulas dele? E de quando o giz saia voando na cabeça de alguém? Ou quando ele queria que prestássemos atenção na aula e simplesmente pulava no meio, em cima ou em baixo das carteiras (na verdade eu acho que ele nem escolhia, ele só pulava e se caísse em cima, em baixo, sentado ou na cabeça de alguém, era só consequência! ). Ou quando ele levava alguém pro Olimpo só por ter passado vergonha na sala ou falado alguma coisa muito idiota tentando acertar a explicação (mas participando da aula, segundo ele). E tantas outras coisas!

Nunca vou me esquecer daquela primeira aula dele em que ele entrou correndo na sala, arrastou a mesa do professor pro meio e subiu sobre ela fazendo algo próximo de “uma dancinha bem esquisita” e começou a se apresentar. Hoje ele deve estar a caminho do Olimpo, pois com certeza ele participou e muito das aulas da vida, da minha e da de tantas outras pessoas. Esta é só uma homenagem Vicente, o mínimo que eu poderia fazer. Ela, nem de longe pode remontar o que você foi, mas é apenas um gesto de alguém que conviveu muito pouco tempo com você e aprendeu coisas para toda a vida. Obrigado por tudo que fez e esteja em paz (precisa pedir isso pra ele?). E eu termino aqui, deixando para todos aqueles que quiserem levantar e cantar, a letra que salva a vida de muitas pessoas nas provas:

Um, dois, três,
Três, dois, um,
Tudo sobre dois!
E depois vem a raiz
No dois e no três!

A Tangente é diferente
Vamos outra vez:
Raiz de três sobre três,
Um raiz de três!

“-Vicente, ô Vicente, como eu te adoro, meu amigão...”
Parte da música de formatura do 3ºB - 2008


G.

17 de março de 2010

Para quem acompanha - Ou quer acompanhar

Uma Boa Viagem para todos que acompanham o Queda Livre !
(Boa viagem foi a solução para a discussão sobre se o certo era manhã, tarde, noite ou madrugada =D )

Pois é, o blog finalmente está caminhando com as próprias pernas. Todos os minutos surgem novas postagens e todos os dias milhares de usuário ao redor do mundo acessam o endereço do blog para deixar as suas mais de muitas observações! - Tá bom!

O fato é que gostaríamos de agradecer todos que tem acompanhado o blog nesses primeiros dias de sua existência e lhes informar sobre o que vêm por aí! O Nicolas é um incompetente que nunca aparece por aqui... [ Eu não sou incompetente Gustavo, eu só estou sem tempo! Hunf! ] Ta ok, muita gente tem me perguntado onde está o Nicko? E se ele pretende substituir o Wally... 
O fato é que o pobre (e feio) Nicko está passando por épocas conturbadas de final de técnico e tem que se preocupar com T.C.C e outra coisas mais, o que o deixa bem sem tempo.

Quanto a mim e ao Well, continuaremos aqui enquanto isso. O Well ainda está na fase de experimentação do blog e eu já estou saindo dela. Quanto as minhas postagens, pretendo começar a seguir uma data para cada uma das minhas 4 secções principais no blog nesse período. Os dias para cada tipo de secção ainda estão sendo avaliados pela equi... por mim! Mas muito em breve pretendo iniciá-las e, calma calma, não priemos cânico, explicar cada uma delas em um tópico inicial. Fora isso as outras postagens serão livres.

Obrigado pela atenção e uma boa viagem para todos!
- EQL 

12 de março de 2010

O privilégio da dúvida

O dia começou mal e ia de mal a pior. Mas o pior não chegava. É realmente incrível o quanto temos que esperar por uma notícia de algo que queremos tanto. Talvez fosse mais fácil se nós simplesmente fingíssemos que aquilo não vai acontecer e parássemos de esperar. Esperar pelo pior. Mas eu queria que o pior chegasse. O pior não chegou.

Era uma noite de sexta-feira e eu me preparava para sair. Iria até São Caetano tomar uma cerveja com alguns amigos e já estava com gel no cabelo quando o telefone tocou. Era uma velha amiga do colégio, queria me ver. Queria conversar comigo sobre alguma coisa que eu não sabia o que era, mas parecia ser pessoal, pessoal o suficiente para ela querer me ver pessoalmente. Pensei um pouco, refleti e disse que tinha que fazer alguma coisa e já retornava a ligação. Não retornei. É interessante a fraca capacidade de discernimento entro o certo e o errado que os seres humanos têm. É bem verdade que a linha entre o certo e o errado está cada vez mais tênue. Assim como todas as linhas

Peguei o carro, sai de casa, fui pra São Caetano. Esqueci o relógio, não sabia se estava atrasado ou não. Voltei pra casa, coloquei o celular pra carregar já que não levaria ele mesmo, e peguei o relógio. Sai de casa, peguei o carro e fui pra São Caetano. Cheguei a São Caetano, estacionei o carro. O que ela queria me dizer?

A Av. Goiás é a maior avenida de São Caetano quando se fala em barzinhos e lugares bacanas para se passar a noite. Tem lugares pra conversar, pra se divertir, comida de fast-food, comidas excêntricas, postos de gasolina e estacionamentos. O Mariette é só mais um bar, desconhecido, entre os muitos bares da Goiás. Tem uma entrada discreta, não atrai grande público, mas foi lá que eu quis ir antes de encontrar os meus amigos no Gargalo.

Entrei, cumprimentei o garçom conhecido meu, pedi um café, naquele calor, e tomei um banquinho. Ainda tinha uns 15 minutos, e uma dúvida. Mas eu não retornei aquela ligação. Eu sabia que algo ruim estava prestes a acontecer por causa dela. Não acontecia. Eram 8 horas e eu ainda não sabia o que era que tinha que ter acontecido. Sai, acendi um cigarro, voltei. Na cadeira do lado da que eu estava tinha uma mulher de uns 40 anos fumando lá dentro, mesmo quando isso era proibido. Ninguém reclamava. Era assim que as coisas aconteciam no Mariette, ninguém reclamava.

Resolvi eu mesmo acender outro cigarro, lá dentro. A mulher tinha uma tatuagem daquelas com escritas árabes que você sempre tem curiosidade de saber o que quer dizer quando vê uma, mas sua curiosidade nunca é grande o suficiente pra perguntar, ainda mais sabendo que uma pessoa que teve a intenção de fazer uma tatuagem dessas também tem a intenção de não revelar o seu significado.

Sei lá por que resolvi que queria conversar com aquela mulher. Tarde demais. Ela já estava de saída. Uma ligação, só o que eu deveria ter feito. Deveria? Nunca se sabe o quanto se quer ouvir de alguém que significou muito pra você e não te liga tem mais de 12 meses e mais de outros 12 meses, e mais. Mas era simples. Linha, teclas, teclas, linha, bip e alô.

Sai do Mariette, fui pro Gargalo, tive uma boa noite e me diverti à beças com os meus amigos. Esperei pelo pior, mas ele nunca veio. Retornei a ligação, uns dias depois, mas ouvi o que eu já sabia, “...não tem mais importância, afinal.”. Não me preocupei mais com isso. Eu a decepcionei, ou a decepcionaria mais ainda se aquela conversa tivesse mesmo acontecido? E tinha diferença entre esse ou aquele jeito? Às vezes nunca se sabe quando se terá outra chance de evitar o pior.

Escrito há um mês atrás, em uma madrugada solitária.

Beijos e Piruetas, 
G.

10 de março de 2010

Alice, por Tim Burton


Caros amigos e leitores do Queda Livre,

Antes de mais nada, gostaria de dizer que cinema é uma das minhas muitas paixões e, por conta disso, talvez grande parte de minhas postagens estejam relacionadas a este tema.
Estou aqui hoje para falar um pouco sobre o novo filme do renomado, e um dos meus preferidos, diretor de cinema, Tim Burton. Como todos já devem saber, o novo trabalho do mestre é nada mais nada menos do que uma nova versão, e em 3D do misterioso e complexo Alice, no país das maravilhas de Lewis Carroll. Não vou falar sobre o Tim neste post, nem sobre Lewis, quem sabe em um futuro; este, é para falar de seu novo lançamento, que deve estrear no Brasil em 23 de abril - e que nos Estados Unidos já superou a bilheteria de salas 3D de Avatar. E quem melhor para falar de seu novo filme do que o próprio Tim? Só pelas palavras de Burton já dá para entender um pouquinho de minha simpatia pelo tal. Segue abaixo um trecho de uma mesa redonda com Tim Burton, pela jornalista Fernanda Mena.

O que lhe interessou na obra de Lewis Carroll?
Burton -
As personagens. Elas estão tão arraigadas na nossa cultura, tão poderosos, que não precisei ler Carroll na infância para conhecê-los ou para saber que aquilo era fascinante.

Por que esses personagens têm tanto impacto até hoje?
Burton -
Essa é a beleza da obra de Carroll. Por mais que tenham sido feitas mil análises, "Alice no País das Maravilhas" permanece um enigma. Entrar em contato com a história é como quebrar o "Código Da Vinci"! Carroll fez algo que você não consegue penetrar via raciocínio lógico, mas que dialoga com algo profundo e subconsciente. Para mim, esse é o tipo de criação mais puro que há.

A fronteira entre sonho e realidade, muito forte em "Alice", é o território preferencial de seus filmes. Por que?
Burton -
Porque o mundo está ficando mais estranho, e não mais normal! E as pessoas continuam tentando separar realidade de fantasia, quando essa divisão está cada vez mais embaralhada por conta da internet e da TV. Para mim, fantasia sempre foi uma forma de explorar a realidade. Por isso gostei tanto de "Alice", uma história em que imagens bizarras criadas pela mente são, no fim das contas, reais e servem para lidar com questões concretas.

O quanto pôde mudar a história original?
Burton -
Existem mais de 20 versões de "Alice" que, a meu ver, sofrem do mesmo problema: são muito literais. Nunca me conectei com elas. Queria ser fiel ao legado e ao espírito dos personagens, e não à história em si. Segui meus instintos sem medo. Além do que, o material já é esquisito o suficiente! É algo tão subversivo que, se fosse feito hoje em dia, provavelmente seria banido!

Seu primeiro emprego foi na Disney. Como foi essa volta?
Burton-
É uma relação de amor e ódio. Uma hora a Disney me adora e me convida para projetos, depois me odeia e me chuta para fora [risos]. Isso já aconteceu e deve continuar.

Como foi trabalhar em 3D? É este o futuro do cinema?
Burton -
É uma ferramenta com o potencial de adicionar uma camada extra de sensações. Existe a música, a cor, o movimento... e o 3D! Mas não vai salvar o cinema. Pode acreditar que nos próximos meses será lançada uma porção de filmes 3D porcarias porque tem gente achando que basta ser 3D para ser bom. É a nova onda.

E enquanto o filme não estreia, sintam-se convidados a dar uma espiadinha no que está por vir. Sem o 3D, claro. 

Beijos e piruetas,
G.  

6 de março de 2010

Conquistando novas terras (ou ilhas)

Eis que estou aqui mais uma vez postando no blog, e agora o assunto é CONQUISTA.
Entenda da maneira que quiser, vou falar num aspecto geral e aí você, querido leitor huehue, aproveite essas minhas palavras da maneira que lhe for mais útil.
 Bom todos sabem que a cada ano, passamos por muitas coisas, nossas mentes mudam, e coisas acontecem ao extremo e além disso recebemos novas informações e conhecemos novas coisas e horizontes; o fato é que a partir de tudo que eu passei e vivi principalmente em 2009, obtive como meta esse ano, conquistar as pessoas, não apenas novas pessoa, mas também aquelas que já faziam parte da minha vida a algum tempo. As vezes esquecemos daqueles que estão do nosso lado, como (e principalmente) nossos amigos e também esquecemos daqueles que sempre estiveram do nosso lado, apesar de isso não ser evidente, e a esse último conhecemos pelo nome de família.
  Quando falo de conquista, falo de maneira de que, apesar de já conhecermos essas pessoas, devemos conquista-las todos os dias para que esse relacionamento se torne mais agradável e sustentável, aposto que muitos já viram o filme: "Como se fosse a primeira vez", apesar de eu já estar enjoado dele por passar uma vez por mês na Sessão de Sábado, é um filme que relata isso, você deve conquistar as pessoas, principalmente as mais próximas, como se fosse a primeira vez que você estivesse falando com ela.
  Sempre tem aquele vez que você começa a conversar com alguém e aí você fica meio sem jeito, tem que pensar no que vai falar, para que aquela pessoa não se espante com você, e com o tempo você vai se aproximando cada vez mais dela, e quando você vê, você já esta falando qualquer coisa sem pensar e a melhor parte disso é que essa pessoa já não mais se importa afinal ela já é sua AMIGA.  Ponto para você. Isso é o que há de satisfatório em conquistar as pessoas, saber que você pode ajuda-las e que você também pode contar com elas.
Para finalizar, só preciso dizer uma coisa, você não conseguirá conquistar ninguém se não conquistar a si próprio, deve-se primeiro saber o que você quer, e quem realmente você é, o que chega as vezes ser muito difícil, mas o fato é que quando chega no fim, você se sentirá bem afinal terá conquistado novas terras, ou nesse War da vida, novas amizades, novas pessoas. Apesar de isso parecer tema de palestra de administração, isso faz parte da vida e queria compartilhar de forma sincera isso com vocês. Afinal ou -"Viveremos Juntos ou Morreremos Sozinhos"

Até a próxima e se cuidem!!

5 de março de 2010

Confusões Noturnas Diárias


Estava eu esta manhã pensando. Era complicado. Eu estava confuso. Tinha acabado de acordar e eu não entendia por que aquilo tinha que ter acontecido daquele jeito. Eu lembro que eu fiquei triste e também decepcionado. Triste por que eu estava me magoando e magoando alguém com aquela situação, que nem era culpa nossa. Decepcionado por que eu sabia que depois daquele episódio não tinha mais volta; meses de dedicação indo por água abaixo. Que bom que era só um sonho.

Ta certo, era só um sonho mas mexeu um pouco comigo. “Um sonho muito estranho”, eu pensava. E fiquei ali tentando entender o que havia acontecido e se aquele sonho mudava alguma coisa no mundo real. Depois de pensar e pensar eu cheguei a uma conclusão, óbvia, imatura, mas um conclusão que talvez fuja de muitos: aquilo não foi um sonho. Foi um pesadelo.

O que diferem os sonhos dos pesadelos??? 

Quando somos pequenos costumamos ter um número igual de sonhos e pesadelos. Sonho, é aquela coisa mágica e fantasiosa onde podemos ser os donos do mundo, ou próximos disso. Pesadelo é quando estamos sendo perseguido ou atacados pelo grande inimigo, o grande vilão, seja ele um monstro, um vizinho horripilante, um demô0nio, um espírito ou uma fobia. O pior ainda é quando estamos no território do inimigo, com aquelas pessoas macabras e aquele habitat desumano.

Mas aí nós crescemos e os sonhos perdem grande parte da fantasia e do imaginário e os pesadelos aparecem com menos frequência. Mesmo? Não, não é verdade. Quando ficamos mais velhos os nosso medos são outros. Temos que nos preocupar com questões sociais e empresariais. Mas ainda sim ficamos com a velha imagem de que pesadelo é quando estamos sendo perseguidos em um local macabro, ou alguém morre. E o que era pra ser pesadelo, passamos a chamar de “sonhos estranhos” e, com isso, poluímos os sonhos com imagem pejorativas.

Já imaginou que terrível seria ver o seu colega de trabalho que sempre faz tudo errado e não passa de um crápula sendo promovido no Seu lugar, justo no Seu lugar, você que se esforçou tanto?! Sonho estranho... não! Pesadelo!! Imagina só se aquela pessoa de quem você gosta tanto te abandonasse sem motivo algum aparente? Mais um sonho estranho? Pesadelo! E se de repente estivessem invadindo a sua casa com feras grotescas? Aí sim era pesadelo não é, que nem quando éramos pequenos? Talvez só fosse um sonho estranho... feras grotescas? Vê se pode.

O fato é que a linha entre os sonhos e os pesadelos é muito fina e nosso discernimento não dá conta de interpretar aquilo que realmente está nos causando preocupações. E assim vamos vivendo, entre sonhos e pesadelos, sem sermos capazes de discernir se o grande sonho em que tanto botamos fé não passa de um pesadelo.
Aquilo, hoje, decididamente, era um pesadelo.
Será?

Beijos e Piruetas,
G.
 

4 de março de 2010

Hora de Viajar

Conexão estabelecida.
Sinal ADSL estabilizado.
A partir de agora já estamos no ar na frequência... Qual era a frequência mesmo?
Bem, isso já não importa mais!


Pois é, finalmente temos um blog.
Um blog... sim um blog!
Mas ai nosso leitor (temos algum?) se pergunta: qual é o objetivo de um blog?
Bem, na verdade o objetivo de um blog seria... bem... é verdade! Qual o objetivo de um blog?
Realmente não podemos lhes dizer qual é o objetivo de um blog no geral, por que cada um usa o seu universo paralelo da maneira que lhe agrade mais. Porém, podemos ao menos dizer o objetivo deste blog, pois afinal este é o nosso blog!
Hoje em dia as coisas andam complicadas demais e às vezes acabamos ficando sem tempo para poder fazer certas coisas ou se expressar sobre certos assuntos. Coisas simples, que afinal é do que é feita a vida, coisas simples e que ao mesmo tempo achamos tão importantes para debater com outras pessoas, idéias e filosofias, que com o passar da rotina se perde na solidão da nossa mente.
Aqui, poderemos passar o que estamos sentindo para o papel, ou para a telinha, e registrar essa passagem em algum lugar, não deixar que ela se perca!
Não prometemos apresentar grandes críticas e crônicas, mesmo porque, escrever é uma arte, um privilégio de poucos, e muitos de nós ainda não temos dons suficientes para executá-la. Queremos apenas fazer de nosso blog um espaço agradável para a livre fluência de idéias (Oh! Que profundo!).
Quando falamos "nosso" blog, não estamos nos referindo a nós, os membros da EQL, mas também de todos aqueles que quiserem visitá-lo e discutir opiniões. Esperamos que vocês nos ajudem a levar o blog cada vai mais para as alturas, pois não há sentido em fazer um blog para si mesmo.
Vamos então escrever sobre diversas coisas, desde poemas bonitinhos e críticas sobre acontecimentos, até comentários ridículos sobre imagens que achamos pela net.Caso você não gostar de alguma postagem, não a ignore, nos ajude a melhorá-la.

Senhoras e senhores!
Respeitável público!
Começa agora o espetáculo a qual todos estão ansiosos para assistir. Em alguns instantes vocês verão as criaturas mais bizarras e as histórias mais fantásticas de que já possam ter ouvido falar. Estarão imersos a um universo de criações artísticas e confabulações inimagináveis, onde rir e chorar caminham lado a lado! Deixem a realidade do lado de fora e tragam apenas a parte útil dela. Deixem aflorar seus desejos mais ocultos e suas histórias mais secretas. Peguem todos os seus maiores sonhos, misture com os seus maiores pesadelos e por favor, verifiquem se estão confortáveis em suas poltronas e apertem os cintos, pois já estamos prestes a decolar!!!


- A Equipe Queda Livre deseja a todos uma boa viagem!!!